TÍTULO: "A Fábula dos Feijões Cinzentos. 25 de abril,
como quem conta um conto"
AUTOR: José Vaz
EDITORA: Campo das Letras
SINOPSE:
Uma história contada em jeito de fábula, em que os
personagens são feijões de diversas variedades, de acordo com as
características humanas de figuras tipo do tempo do Estado Novo. Uma metáfora
sobre a ditadura vivida pelos portugueses durante 48 anos e da liberdade
trazida pela revolução dos cravos do 25 de abril de 1974.
Três feijões, o Carrapato, o Fidalgo e o Frade, tomaram
conta do reino do “Jardim - à- Beira-Mar- Plantado”, roubando o Sol, a Água e o
Ar aos outros feijões que por falta disso, se tornaram cinzentos.
Os protestos de muitos feijões, como o Vermelho, o Canário, o Preto ou o Rajado, conseguiram dar um empurrão aos opressores (as raízes estavam já podres) e repartir o que, outrora, lhes tinha sido tirado. A partir desse dia da Liberdade, os feijões passaram a ter as suas cores antigas pois tinha chegado a primavera ao reino do “Jardim - à- Beira-Mar- Plantado”.
Sessão de leitura em sala de aula com a turma C do 6º ano, com a
respetiva Professora de Português, Vanessa Costa. Os discentes ouviram e leram a história “A Fábula dos Feijões
Cinzentos, 25 de Abril como quem conta um conto” de José Vaz em PPT. Visionaram um vídeo sobre o “Antes e Depois do 25 de abril de
1974”. É de salientar o grande interesse que os discentes demonstraram sobre este capítulo da História de Portugal. Estão todos de parabéns! "O grande símbolo do 25 de
abril, é o cravo. E que melhor símbolo para uma revolução pacífica do que esta
linda flor que, ainda por cima, é vermelha e verde, as cores da bandeira
nacional? O que talvez nem toda a gente saiba é a origem dos cravos colocados
no cano das armas dos soldados que fizeram o 25 de abril. A história é bonita e simples: Uma senhora trabalhava numa
empresa que ia comemorar um ano de atividade no dia 25 de abril. Tinham-na
mandado comprar muitos cravos para a festa de aniversário. Nesse mesmo dia,
pela manhã, quando a senhora chegou à empresa, já a revolução estava na rua e
os patrões disseram-lhe para levar os cravos, pois, se ficassem ali, murchavam.
A senhora trouxe consigo um
grande molho de cravos e, quando encontrou os chaimites a subir para o Carmo,
perguntou a um soldado: - Vocês estão aqui a fazer o quê? Eles explicaram que iam prender o
Marcelo Caetano. E um soldado perguntou: - A senhora, não tem um
cigarrinho? - Não tenho cigarros, mas tenho
cravos - disse a senhora. E foi dando os cravos aos
soldados, que os puseram nos canos das armas. Depois, disso, muitos cravos
apareceram. Muita gente foi buscar cravos e
os soldados ficavam todos felizes por trazerem o sinal de alegria na lapela. E
no cano das armas. " José Fanha, "Era uma vez o 25 de
abril" |
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