Segundo Conceição Meireles (investigadora especialista em História Contemporânea de Portugal) Camões representava o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial. O feriado em honra de Camões (um dos símbolos da Nação) passou a ser a 10 de junho uma vez que esta data foi apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu "Os Lusíadas" (o poema épico surge num momento único da História de Portugal que era preciso exaltar e imortalizar. A narrativa começa "por mares nunca dantes navegados" a descrever o grande feito de Vasco da Gama e dos Portugueses que descobriram o caminho marítimo para a Índia. O poeta assinala outros acontecimentos, desde a fundação do reino até à época em que viveu, o Renascimento).
Para exaltar todos os Portugueses que estão espalhados pelo mundo inteiro.
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
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