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domingo, 12 de julho de 2020

FLORBELA ESPANCA

Ser Poeta - Florbela Espanca - Cantado por Luís Represas






Florbela Espanca (1894-1930) foi batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear por Florbela d'Alma da Conceição Espanca nasceu em Vila Viçosa, Alentejo, no dia 8 de dezembro.Era filha de Antónia da Conceição Lobo e de João Maria Espanca.

O seu pai era casado com Mariana Toscano, que era estéril. Com a autorização da mulher, João Maria relacionou-se com a camponesa Antónia da Conceição Lobo, empregada doméstica. Assim nasceram Florbela e, três anos depois, Apeles, ambos registados como filhos de Antónia e de pai incógnitoJoão Maria Espanca criou-os na sua casa. Apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de batismo dos dois, João Maria só reconheceu Florbela como sua filha em cartório 18 anos após a morte dela.Florbela Espanca e o seu irmão Apeles ficaram órfãos de mãe em 1908.

Em 1903, com sete anos começou a escrever os seus primeiros textos e assinar “Flor d’Alma da Conceição”. Nesse mesmo ano, escreveu “A Vida e a Morte”, o seu primeiro poema, já mostrando a sua opção por textos tristes. Em 1906 escreveu o seu primeiro conto intitulado “Mamã!”.

                                                                    

Em 1917, completa o curso de Letras e ingressa no curso de Direito da Universidade de Lisboa.

Em 1927, a sua vida é marcada pela morte do irmão, num acidente de avião, facto que a levou a tentar o suicídio. A morte precoce do irmão  inspirou-a a escrever “As Máscaras do Destino”. 

A poesia de Florbela Espanca é caracterizada por um forte teor confessional. A sua poesia é densa, amarga e triste. Os seus temas prediletos foram o amor, a saudade, o sofrimento, a solidão e a morte, sempre em busca da felicidade.

Florbela escreveu contos, poemas e cartas, mas foi no soneto que encontrou o melhor caminho para a sua expressão poética.

Com caráter sentimental, confessional, sempre marcado pela sua paixão e a sua voz feminina, facto este que a tornou a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.

Declamação do poema "EU"



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